sexta-feira, 18 de junho de 2010

não apenas ver!

Acredito em luzes, em vozes, em versos, na natureza,  nas águas do mar, na brisa que bate, no bater no peito, na lágrima sentida, no aceno de despedida.
Acredito no sólido, visível, pontual.


Porém, não valeria de nada acreditar em luzes sem saber o que diz o brilho de um olhar, crer em versos sem conhecer o amor, crer na natureza sem acreditar em Deus, crer nas águas sem sentir a liberdade.


Não adiantaria sentir a brisa sem ter paz, 
sentir o coração palpitar sem conhecer a paixão, 
ver a lágrima cair sem saber o que é dor,
ver o aceno da despedida sem saber o que é saudade.


O visível e o óbvio são insuficientes para explicar o verdadeiro sentido da vida.

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