Eu quis falar apenas que eu acharia bonito e agradável, eu quis apenas ouvir, eu repudiava a impulsividade, o barulho, o caos emocional. eu queria nada fazer, eu desejava possuir uma serenidade, uma transparência na alma. Mais que tudo: eu sempre quis ser sensível, nunca pude, pois eu não sou.
Acontece que minha natureza é a turbulência, a euforia, em nuances com digressões profundas, e silêncio intercalado com explosões faladas.
Eu tentei, me camuflei nas minhas próprias idealizações. Quando a máscara caiu e percebi que não adiantaria continuar me obrigando a ser assim.
Eu tentei, me camuflei nas minhas próprias idealizações. Quando a máscara caiu e percebi que não adiantaria continuar me obrigando a ser assim.
E agora vejo a grande bobagem que é não se ter orgulho da sua personalidade, e ainda tentar manipulá-la.
De hoje por diante serei eu, e serei mais feliz assim.
Quem sabe um dia posso me encontrar nessas idealizações, meio que por acaso?
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