quinta-feira, 21 de outubro de 2010

emaranhado

É um emaranhado de ideias absurdas e abstratas que me invadem todas as horas fracionárias desse dilema.
Dessa imensa agonia, saio quase sempre bombardeada pelas frustrações e por todos esses murmúrios vazios; esses ferem meu espírito e fazem que a cada dia eu me sinta menos entusiasmada pelo comum. 
Nesses dias loucos e ardentes tenho procurado uma razão para permanecer intacta a tudo isso que me corrói, no entanto, sinto que se trata apenas de tempo... (Ah, tempo! Me ensina como me  controlar que eu te ensino andar rápido[...])

É mister calma, de modo que a precipitação pode trazer o cometimento de sérios erros.
E procuro em meio às páginas do meu dia parágrafos divertidos, discursos diretos, menos densos, afinal é um livro muito longo. Busco a luz que ilumine minhas mãos, já que meus pés já estão tão calejados que foram substituídos.
Não estou aqui parar gostar e aprovar essa balbúrdia, não pretendo me camuflar em meus gestos, cansei  de chegar com o corpo onde minha alma jamais esteve. 

Nesse ritmo frenético são olhos, alma e coração desmembrados do seu ponto comum. Estão vivendo isolados, pois um inibiria a função do outro.
Sem mais, encerro, porque aqui já não cabe mais o meu mundo de soletrações emocionais.

2 comentários:

  1. Adorei os textos em tom de desabafo. Gostei de ver que minha amiga além de gata é telentosa com as palavras. ;)

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  2. Valeu, amor! ;DD
    Fico grata pela sua visitinha =*

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