domingo, 24 de outubro de 2010

raios -

O que as ondas vibrantes do sol da minha felicidade refletem?




Tanta falta do que falar, tanta intolerância, quanto ódio entre as pessoas. É isso que elas simplesmente chamam de vida. Não vejo motivo para tamanha ganância que só leva tudo ao precipício da solidão. É um mal altamente contagioso essa tal de ambição, que eu, particularmente, não vejo cura. As pessoas se deixam ser levadas pela  soberba, desfocando a alavanca do seu fulcro. Os olhares se cruzam de forma egoísta, secante e maldosa, preservam o seu ego exterior e não cultivam sua alma; mas, claro, ainda existem pessoas encantadoras, que possuem o brilho da lealdade no olhar, estas estão subdividas em exceção da regra geral e   dissimuladas (as mais abomináveis). E é neste caldo que estamos imersos, sem previsão do futuro caminhamos em meio a pedras, a tempestades, a armadilhas. 


E daí me questiono: em que modalidade de pessoa me encaixo? 
Acho que sou uma breve brisa que voa por entre esse meio, que assim como as reais massas de ar correm de dia para o mar, de acordo com a baixa pressão existente no continente. E a noite me desfaço para a terra, envolvida pelo resfriamento rápido da terra. É assim que me defino e de acordo com as circunstância psico-físicas me comporto. Com baixas pressões de afeto, de repente, desapareço. Portanto, sabendo disso, agora você sabe porque ora sumo, ora ressurjo.


E os raios da minha felicidade refletem o espectro do meu próprio eu, da minha essência, numa simetria e sincronia quase perfeita.







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